quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Um pouco de História...

O nome da freguesia deve-se à existência da pequena ribeira, a Ribeira da Ribeirinha, onde se encontram algumas nascentes. No passado, estas serviram para fornecer água à população, enquanto pequenas represas naturais dessa água também serviram de locais para lavar a roupa. O Porto da Boca da Ribeira, antigo cais piscatório, forma a extremidade Norte do Canal do Faial. O seu acesso era feito por um caminho estreito escavado na serra e paralelo à ribeira. A existência de balneários e de um parque de merendas tornam o local extremamente aprazível.
Diz a tradição, que os seus primeiros habitantes fundaram a povoação actual a mais de 2 km do mar, para se protegerem das frequentes incursões dos corsários e piratas. Esse era então o único acesso a partir do mar através da ribeira que era então vigiada e onde se planeavam ciladas aos invasores. Ainda hoje, um troço da ribeira é designado por Poceirão dos Mouros, nome que deriva do facto de piratas - que eram chamados de "Mouros do Canal" - aí terem ficado encurralados.
Segundo frei Diogo da Chagas, em 1643, a freguesia tinha 254 habitantes distribuidos por 71 fogos. (Ref.ª Espelho Cristalino, pág. 478) A Igreja de São Mateus da Ribeirinha é reconstruída em 1666. Actualmente encontra-se em ruínas em resultado do violento Sismo de 9 de Julho de 1998.
Sobranceiro ao Canal do Faial fica o Farol da Ribeirinha, um dos marcos mais importantes desta área e rodeado por uma paisagem de grande beleza. É diversas vezes mencionado nas obras de Vitorino Nemésio, em especial em Mau Tempo no Canal, é um verdadeiro "ex-líbris" da freguesia que deve ser visitado.
Nos Espalhafatos, onde vive cerca de 40% da população da freguesia, encontra-se a Igreja de Santo António. A Igrja começou a ser construída, em 1965, sendo inaugurada, em 1970. A origem do nome "Espalhafatos" remonta ao fim do Domínio Filipino, em 1640, quando os portugueses residentes nos Cedros expulsaram os espanhois da freguesia. Foram conduzidos à sua frente escoltados até ao Alto da Ribeirinha, o então limite da freguesia de Santa Bárbara dos Cedros. No regresso, encontraram algumas peças de roupas que os espanhóis tinham deixado para trás. Dai em diante, passaram a chamar aquele local, o sítio dos Espalhafatos.

Geografia

A freguesia é situada em terreno acidentado, rodeada por grandes elevações, é atravessada por 2 pequenas ribeiras, que fertilizam os seus campos agrícolas. As 2 povoações que constituem a freguesia estão encaixadas entre 2 serras, orientadas de Oeste para Leste. O complexo vulcânico da Ribeirinha é a parte mais antiga da Ilha do Faial.
A elevação a Sul da Ribeirinha, denominada Lomba Grande, tem uma altitude máxima de 543 metros, é parcialmente coberta por floresta com espécies naturais dos Açores. Dali se avistam paisagens de extraordinária beleza. A elevação que limita a freguesia a Norte, é chamada Lomba da Ribeirinha, com uma altitude máxima de 309 metros, na qual se desenvolve um planalto lávico - chamado Trás-da-Serra. Este planalto abriga a maioria dos melhores terrenos agrícolas e onde se encontram largas dezenas de atafonas de apoio à agricultura, construções típicas em pedra e diversos miradouros naturais. Defende-se que neste local, devido a todos estes factores, se crie uma área de paisagem protegida.(in Wikipédia)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A Ribeirinha!!!

A Ribeirinha, é uma freguesia Portuguesa do concelho da Horta, na Ilha do Faial, Regiao Autónoma dos Açores. Ocupa uma superfície total de 11,27 km² com 439 habitantes (2001). Possuí uma densidade populacional de 39,0 hab/km². É constituída pelas povoações de Ribeirinha e Espalhafatos. A freguesia conta com 382 eleitores inscritos (Autárquicas 2005). A Sede de Freguesia dista 10 km a Norte da cidade da Horta.(in Wikipédia)