Este é um blogue acerca de um Lugar pequeno, "A Ribeirinha" essencialmente para divulgar e falar sobre o seu dia a dia, e acompanhar a sua evolução.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
1º FESTIVAL DE GRELHADOS DOS ESPALHAFATOS
terça-feira, 26 de agosto de 2008
A Viagem da Filarmónica da Ribeirinha à Ilha do Corvo
É verdade provavelmente a mais distante deslocação desta pequena filarmónica que teima em se manter em actividade.
Assim, partiram do Aeroproto da Horta no dia 14 de Agosto de 2008, para o Aeroporto de Sta. Cruz das Flores, seguiram de autocarro para as Lages das Flores onde embarcaram no Barco Sta. Iria para a Ilha do Corvo, onde Chegaram por volta das 20.00 horas.
Prestaram os devidos cumprimentos as Autoridades Locais CMVC, Participaram nas festividades de Nossa Sra. dos Milagres, onde actuaram no dia 15 de Agosto, na procissão, e à noite com um concerto no recinto da festa, em que foi lido o curriculo do maestro e algumas consideraçoes sobre a Banda. Regressando dia 17 de Agosto por condicionante de transportes, pelo mesmo percurso. De salientar a exemplar recepção, e estadia, durante a qual foram Asseguradas todas as condiçoes logisticas por parte de comissao de festas local bem como pela Direcçao da Filarmónica Lira Corvina que foi a anfitriã da deslocação.
Aqui ficam as fotos da viagem...
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Uma perspectiva sobre as nossas Ilhas. O Corvo!!!
Dista da ilha das Flores, de Santa Cruz das Flores 13 milhas e Ponta Delgada 10 milhas náuticas. É formada por uma única montanha vulcânica extinta - o Monte Gordo, coroado com uma ampla cratera de abatimento chamada localmente de Caldeirão, com 3,7 km de perímetro e 300 metros de profundidade. Nela se podem observar várias lagoas, turfeiras e pequenas "ilhotas", duas compridas e cinco redondas. O ponto mais alto da ilha é o Morro dos Homens no rebordo sul do Caldeirão, com 718 metros de altura acima do nível médio do mar.
Todo o litoral é alto e escarpado, constituindo o cone central do vulcão, com excepção da parte Sul, onde numa fajã lávica se estabeleceu a Vila do Corvo, a única povoação da ilha. A escarpa oeste, com uma falésia quase vertical com cerca de 700 m de altura sobre o oceano, é uma das maiores elevações costeiras existentes no Atlântico.
As terras imediatamente em redor da única povoação da ilha e uma pequena zona abrigadas na costa leste (as Quintas e Fojo) são as únicas em que é possível praticar a agricultura e manter algumas árvores de fruto. As melhores pastagens para o gado ficam mais para norte, nas chamadas Terras Altas.
Na enseada sul, denominada Enseada de Nossa Senhora do Rosário, existem três cais de desembarque – o Porto Novo (não usado), o Porto do Boqueirão e o Porto da Casa, o maior e o único utilizado no tráfego comercial. O Portinho da Areia, no extremo oeste da pista do aeroporto, é o único areal da ilha e a sua principal zona balnear.
O clima é húmido, com 915,7 mm de precipitação média anual, mas ameno, embora ventoso, com temperatura média anual de 17,6°C na Vila, com temperaturas médias mensais que variam entre os 14°C em Fevereiro e 20°C em Agosto. Nas zonas altas os nevoeiros são quase permanentes. A agitação marítima, particularmente do quadrante oeste, é muito elevada, resultando numa elevada erosão costeira.
A Vila do Corvo, também chamada erradamente de Vila Nova do Corvo, é a mais pequena dos Açores, com 425 habitantes (em 2001). A única povoação da ilha é constituída por um aglomerado de casas baixas com ruas estreitas e tortuosas que sobem as encostas, conhecidas localmente por canadas. Sofreu devido à emigração, principalmente para os EUA e Canadá. A superfície do seu concelho corresponde a toda a superfície da ilha. O concelho mais próximo é Santa Cruz das Flores, tornando este o local habitado mais isolado de Portugal.
Durante o Inverno, as ligações marítimas, apesar de regulares, são fortemente condicionadas pelo estado do mar e pelo vento já que o Porto da Casa, o pequeno molhe que serve a ilha, não fornece abrigo que permita a operação com tempo adverso. No entanto, durante o Verão, chega a haver várias ligações por dia, usando barcos rápidos que fazem o trajecto entre o Corvo e Santa Cruz das Flores em cerca de 45 minutos.
As festividades da ilha são a Festa do Divino Espírito Santo que acontece todos os anos no 7º Domingo depois da Páscoa faz-se o cortejo com missa solene e as sopas do Espírito Santo onde toda a população é convidada e no 2º fim-de-semana de Julho é que é a festa profana com arraial, tasca, artistas e convidados. havendo no Domingo mais uma vez o cortejo com coroações, o bodo de leite.
A Festa de São Pedro (24 a 26 de Junho), que acontece sempre no fim-de-semana mais próximo do dia 29 de Junho que é o dia de São Pedro e a festa da Sagrada família que ronda quase sempre o último fim-de-semana de Julho), a Festa e Romaria de Nossa Senhora dos Milagres (15 de Agosto) na qual se integra o Festival de Verão dos Moinhos, e também a festa da Senhora do Bom Caminho que costuma ser no 1º ou 2º fim-de-semana de Setembro.
Em 1938 foi fundada a Banda Filarmónica Lira Corvense. Realizava-se no 1.º Domingo de Maio e no 1.º Domingo de Setembro, a Festa do Fio ou Tosquia das Ovelhas, cuja a tradição foi abandonada e ainda não foi recuperada. Gastronomicamente, são típicas as Couves da Barca, o Feijão Assado à Corvo, as tortas de Erva do Calhau, a broa de milho e o queijo típico local e molho-de-fígado. Do artesanato, destaca-se as barretas, mantas e as fechaduras de madeira.(in Wikipedia)
Aqui ficam algumas fotos, desta pequena ilha cuja populaçao, é acolhedora, simpática, e generosa.
Defenitivamente, uma ilha a visitar, pela sua beleza e aproveitar para provar o seu queijo,e as saborosas Lapas.